quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Todas as fotos dos açores by Rui Ribeiro (meu pai)

Palavras para quê?
Só me apetece deslizar pela arriba abaixo e sentar de cana na mão.
O Pico tem milhares de cantinhos secretos para descobrir.
Ao virar da esquina, se insistirmos pelo caminho alternativo, talvez encontremos o tal sítio que para sempre guardaremos nas nossas memórias.
Por vezes cruzamos com alguém que nos ensina algo de novo e nos convida a descobrir ainda mais esta ilha.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007


Os putos no mar tentam sempre igualar os peixes e seres de gabarito internacional pela suas misteriosas migrações, várias vezes perseguidos por ordas de turistas vermelhos com espirito greenpeeceiano.
O meu sobrinho fez as primeiras investidas no mar e corajoso mais para o lado do inconsciente e guardado por um gorila alto, eu ou o meu irmão, lá foi percebendo a manha de entrar e sair do mar e mar.
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Os Açores têm uma certa magia durante a noite. Ao pôr-do-sol esperamos uma vaga de frio qua nunca vem. Em vez disso estamos numa redoma agradável com uma temperatura semelhante á do nosso corpo. Nada melhor que dormitar numa varanda ou em cima de um cimento com mistura vulcânica ainda quente do sol da tarde, antes de recolher para a cama.
Dorme na paz do sonho.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Bicudas ba Madalena


Estas férias, posso dizer, foi um verão como nunca. Estive 1 semana em Ayamonte, 1 semana no Pico Açores e 1 semana no Ribatejo. Pesquei pouco mas comi muito, já levo 86 kilos e ia com 80 . Posso dizer que a ilha do Pico tem os melhores pesqueiros que conheço e que estar no meio do Atlantico é realmente outra loiça. Apesar de ainda não haver na ilha quem explore a pesca desportiva embarcada é possivel combinar uma pesca com os locais que apesar de serem um pouco fechados são boa gente. A pesca de fundo é de evitar devido ás brutais rochas e gargantas acentuadas sendo a pesca de chumbadinha, spinning e boia o ideal para aquela costa. Qualquer camarão comprado no super dá resultados ou então carangueijo moira de maré vazia para apanhar o petisco local que são as Vejas (peixe de rocha). Estive com o Paulo Correia (Bicuda) uma noite a spinnar no porto da Madalena e posso-vos dizae que apesar das 2 capturas da noite terem seguido o seu caminho foi 5 estrelas. Uma anchova ferrada pela barriga deu uma luta muito agradável e por ter demorado muito para a fotografia acabou por escapar. Depois ferrei uma bicuda (especie de barracuda) que estava a levar a cana e o carreto aos limites e a encher a minha alma de satisfação, a coisa prometia e a desgraçada sacudia a água á superficie e levava linha com algum apetite, depois sinto um sacão brutal na cana e de repente sinto o animal extrememnete leve, qual o meu espanto e do pessoal que assistia a esta luta, vem só a cabeça da Bicuda comida pelo cachaço. Diz o pessoal que assistiu incluindo o Paulo Correia que deve ter sido uma anchova brutal que me comeu o troféu. De qualquer maneira fiquei ainda mais agarrado ao spinning e acho que é uma pesca muito interessante. Nos dias seguintes foi só spinnar e num pesqueiro que me fixei foi muito divertido brincar com pequenas anchovas e muitos peixe-porco. Aliás o peixe-porco tem um combate muito bom também, não fazia ideia. Só vos digo que foram umas férias de arrasar. Para o ano estou lá batido outra vez. Um abraço a todos e um agradecimento especial ao Bicuda que me recebeu e me orientou na pesca de spinning na ilha do Pico. Peace

terça-feira, 4 de setembro de 2007

900 Kilos de Bonito pescados com canas de bambú da forma mais artesanal possivel. O pescador leva a vara ao cardume e quanto o peixe ferra o anzol é içado para debaixo de uma axila (mais connhecido por sovaco) onde é desferrado e arrumado a bordo de uma embarcação onde não se sabe como cabem 900 kilos de peixe.

Pesqueiros de sonho e horas de prazer.
A pesca desportiva nos Açores é um dos pontos fortes para quem gosta desta prática.
A paciência e a esperança de alcançar um peixe de peso são a motivação de estar em cima de rocha vulcânica aguçada e quente.
As águas cristalinas convidam as horas a passar com algum vagar.
A chegada ao Pico sempre assegurada por um barco de origem alemã, oferta sagrada e estimada com grande saber e experiência de homens do mar.
30 minutos de puro prazer e refrescante o suficiente para esquecermos o nosso ponto de partida.





No alto da montanha o sentido de pequenez e constante dinâmica geológica são o espirito da paisagem.
Nada está parado, tudo está em movimento, o ar, os cheiros, as vacas, sempre com a sensação de uma explosão pompeica em mente e que espetáculo seria assistir a tal.

Para quem gosta de pesca os Açores têm á disposição especies que no continente são apenas um sonho ou uma miragem.
De loucos é o que posso dizer.
Nos Açores, sempre que fôr ao mar, está sujeito a encontrar os gigantes das porfundezas.
Para sempre impresso na sua memória o que será daquele ser e o seu destino de vida.
De onde vêm?, para onde vão?.
Que estupidez pensar que somos grendes e espertos, superiores e completos.
A vida nos mares tem um grau de sobrevivência quase misterioso.

Pico2009Açores

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Portugal Maravilha by Luís Quinta