sábado, 18 de outubro de 2008

O Feitiço da Lua




Rebolando na cama após uma noite de Lua Cheia acordei pelas 5:00 da manhâ. Abri os olhos e vi a luz que emanava da rua para o meu quarto. Que grande bola de prata se apresentava alta no céu da noite. levantei-me e desci á cozinha para comer. Abri a porta da rua e senti a luminosidade a encantar-me a alma. Olhei o relogio e eram 5:35 quando decidi ir ao mar tentar a sorte.
Arrumei tudo nas calmas e dirigi-me ao pesqueiro com uma sensação brilhante no espirito. A noite estava mágica e o astro no céu sussurrava magia para dentro dos meus olhos.
Fiz uma paragem para fotografar o cenário e tudo á minha volta era prata, cinza e negro. Que esplendor de planeta este.
Finquei os pés na minha varanda preferida e iniciei aquela que foi a melhor pesca ao robalo que jamais fiz.
Pelo crepúsculo o frenesim foi total e a adrenalina estava no máximo. Mar meigo, nada de vento, temperatura optima e estreia absoluta de material em todos os sentidos.
Ferrei mais de 10 peixes e consegui aterrar 6 aos meus pés. Libertei 2 e fugiu um que seria o meu record absoluto no robalo. Abriu a fateixa da Saltiga e fugiu já aos meus pés. Esse é de ninguém e pertence á Lua mágica.
Obrigado planeta Terra por ainda estares vivo e com alguma saúde.
Simplesmente fantástico.
Cana: Aspire AX 3.00 15-40
Carreto: Stradic 4000FI
Amostra: Saltiga minow Sardine
Fio: FireLine Crystal 0.20 diretco a clip Grauvell.
Inté.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

As amostras e a animação para spinning.

Walking the Dog (WTD): o wtd trata-se de uma animação provocada por pequenos toques de ponteira, muito ligeiros mas continuos no sentodo de libertar progressivamente o fio depois de cada puxão. basicamente é criado um zig zag de movimentos de um lado para o outro e sempre na direcção do pescador, com pequenas paragens que são de importância extrema, uma vez que é depois no novo arranque da amostra que o peixa tende a atacar.naturalmente que neste tipo de estilo é essencial controlar a sincronização de modo a conjugar arecuperação com o avanço das amostras, pelo que é um estilo de animação que requer alguma habilidade. embora o wtd, seja uma animação mais comum de superficie, corre bastante bem quando utilizada com amostras afundantes. sempre que utilizado com uma cana mais alta, a amostra irá trabalhar extremamente perto da superficie, mas se a mantiver-mos mais baixa, a amostra poderá trabalhar na perfeição no fundo. o wtd é igualmente apreciado por ser uma técnica mortal para os peixes, em especial para os predadores. e normalmente a violência e agressividade com que atacam a amostra, dando luta até ao fim, compensa em adrenalina o esforço e precisão que a animação requer.
Popping: a animação de uma popper não engana ninguem, logo a começar pelo seu nome: popping. desenvolvida para utilizar as famosíssimas poppers. esta animação caracteriza-se por pequenos puxões que provocam aquele tipico som das poppers e um interessante repuxo na água na frente da sua cavidade bucal. para conseguir estes toques deve apoiar-se o punho da cana no cotovelo ou no antebraço, dando os toques para baixo ou de lado. a intensidade dos toques depende do tamanho das amostras e tambem do estaddo do mar, sendo um critério perfeitamente variável.
Twitching: o twitching, tal como o seu nome sugere, trata-se de uma animação ritmada, pela sua rapidez e compasso. com esta técnica podem utilizar-se tanto amostras afundantes com flutuantes; as afundantes permitirão explorar áreas com águas mais profundas, sendo que as flutuantes permitirão pescar em águas menos profundas. o que faz o ritmo no twitching são os toques nervosos e sem intervalo na cana. evidentemente que como em outra sanimações, também está beneficia das paragens para levar os predadores a atacar, mas neste caso a mais valia está nos flancos da amostra, normalmente de cores vibrantes que emitem flashes espectaculares que dentro de água se tranformam num verdadeiro chamariz para os curiosos peixes predadores., funcionando como teasers. neste tipode animação quanto mais vogorosos forem os toques na cana, mais enérgica e eficaz será a animação.
Stop and Go: de entre todas as formas de trabalhar as amostras, o stop and go pode ser considerado uma das mais fáceis e básicas, não so porque não requer qualquer sincronização ou ritmo especifico como porque é das animações mais antigas do spinning. tudo porque ista animação é supostamente uma não animação, dá a ideia de que a amostra não está a ser trabalhada. o stop and go funciona com todas as amostras e a ideia é imitar um pequeno peixe perdido, como que desorientado, pois é certo e sabido que uma vitima em apuros é o prato favorito dos predadores. deste modo as paragens e arranques da amostra não devem entrar em exageros, nem muito longos nem muito curtos e nem muito repetitivos. é quase como andar ao sabor das ondas, não revelando qualquer gesto macanizado do pescador. embora não requeira especial habilidade, o stop and go torna-se excitante precisamente porque é imprevisivel e nunca se sabe quando o robalo pode ou não estar prestes a atacar.
Jerking: considerada por muitos como uma animação nervosa, o jerking traduz-se num movimento de pequenos toques de ponteira, tal como as animações anteriores, diferindo das demais por estes toques não serem sincronizados, tornando-se bastante nervosos. as paragens contudo não são dispensadas, pois devem efectuar-se de modo a permitir á amostra afundar ou subir á superficie, pois tal como verificado anteriormente é muitas vezes nestas paragens e novos arranques que os predadores decidem atacar.
Long Slide: especialmente indicado para praticar com pencils e stickbaits, o long slide não é mais do que o wtd, mas com movimentos laterais mais longos. a ideia base deste movimento é precisamente imitar um pequeno peixe á procura de um esconderijo, percorrendo longas distancias em busca de um abrigo, desorientado da esquerda para a direita, com paragens repentinas como se temesse algo. este é sem dúvida um gesto tentador para os predadores que instintivamente reconhecem uma presa em apuros, é tambem uma técnica que requer menos precisão e habilidade que o seu inspirador wtd, sendo portanto mais aplicável.
Fonte: Catálogo da anaquático (amostras Jackson).



Palavras para quê?? Robalos pescados ao spinning num belo fim de tarde.
Tive pena da bateria da maquina ter apagado, estava uma luz fantastica.
Tive de fotografar os meninos em casa.
Já estão amanhados e prontos a escalar na brasa.
Alguém quer cá vir almoçar???
Cana AspireAX 300 15-40grs
Carreto Regal do costume
Amostra Daiwa saltiga minnow.
AB
Nuno

O robalo do Fluorcarbono.

Boas. Hoje pela matina fiz-me ao pesqueiro. Quando estacionei o carro já lá estavam mais 10, pensei que estava tudo minado de gente mas ao chegar ao pesqueiro a maioria andava a mariscar perceves e mexilhão, a maré permitiu o acesso a sitios normalmente inacessíveis. Observei o espectaculo e pensei que há tradições que nunca acabam. Os velhotes com as varas de pau com gancho na ponta e caranguejo de plastico a apanhar polvo e as mulheres a mariscar nas rochas. Espectáculo. Tudo boa gente que responde ao bom dia e conversam um pouco. Uns ficam esbugalhados a olhar para a caninha de spinning e para a amostra no grampo. Pensam que sou doido.Adiante. Passo por uns pescadores de fundo e um deles tira um robalote no limite de medida, a coisa promete, pensei.Sigo para diante e numa rocha que fazia de proa ás ondas estaciono o material e começo a spinnar. O sol ainda não batia na água e a maré iniciava o ciclo de encher.Super spook e vai alho lá para a frente. Animo o melhor que sei e a coisa não dá nada.Mudo para Sammy115 AB a estrear. Fico satisfeito com o trabalhar e com o lançamento. Espectáculo.Nisto insisto na zona onde me pareceu que tinha potencial. Lançamento lá para a frente e vejo um turbilhão na água, falhou a amostra, ai que até as pernas tremiam. Parecia um cão quando lhe pomos um osso á frente e não o deixamos agarrar, até gane.Insisto na zona quando o mar pára entre sets e ao passar por cima de uma pedra, pimba, ai está o rei da festa. Bom peixe, boa luta, cana e carreto a trabalhar bem e tudo indicava sucesso. Ao pé de mim mas ainda na água vejo que deve ter 2+ kilos. Fixe.Como eu estava em cima de uma pedra a 1 metro da água, ecncosto o peixe de um dos lados, já cansado e sem grande estrebuchar enrolo a linha na mão e tento puxar o peixe em peso. Track.....o nó de ligação ao clip partiu. 0.30 de Vanish novo com allbright a 0.17 de Fireline. Lá se foi o bicho com uma amostra novinha em folha nos beiços. $%"$%/$)=)&&($%&#$=))(()=//()&/&$%$%""#%&$/&/.... foi o que pensei."Mas porque é não foste lá baixo buscar o peixe, mas porque é que usas pontas de fluor, mas por que é que perdes sempre amostras novas estupidamente, mas porque fazes as coisas sem pensar nas consequências. FOOOONNNNNNIIIIIIXXXXXXXXX." pensei outra vez.Estava vermelho de adrenalina e de desilusão completa.Siga, há mais.Mudo para uma baratucha e Walk The Dog para cima.Novo ataque falhado, mas como foi entre sets e o mar estava parado fiz a paradinha e acertou na mouche.Nova luta mas mais leve.Está neste momento lá em baixo na grelha com flôr de sal. 45cm. Vai com saladinha, batatinha cosida e pinga branca.Cana: Lure Exalty 2.70 20-40grs, Carreto: Vega Regal (o StradicFI 4000 vem a caminho ehehehe )Amostra: Excalibur passeante (não sei o nome mas é parecida com a Sammy 110) Linha: Fireline Smoke 0.17. Resumo. Cip sempre ligado directo ao multifilamento. Calma quando encosto o peixe e decidir sem pressas (o mar até o permitia). Levar sempre a máquina digital mesmo que pense que vá gradar.
AB
Nuno

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Entre o Céu e a Terra do Mar Mágico

Boas.
Estive a convite do pápá na ilha do Pico nos Açores. Ilha que está cotada nas 20 melhores do mundo para se viver. Para mim foi durante 10 dias. Coisa boa de terra, comida, mar, gentes e costumes. Consegui encaixar 7 canas e 3 carretos na bagagem, parece exagero e foi. Usei apenas uma e emprestei outras 2. Mas como o momento era unico não podia levar apenas 5 kilos de material, por isso levei 10. Espero que me perdoem os senhores ecologistas por ter gasto mais 5 litros de querosene do avião. Por isso é que demorámos mais 5 minutos a chegar á Horta.
Falando de pesca. Assim que cheguei fui logo montar a cana e segui directo para o pesqueiro mais próximo da casa. Pampos com fartura e todos XL. Como estava um puto a assistir ao espectaculo meti conversa com ele á procura das Anchovas, responde com algumas certezas mas o certo é que nem as vi durante os 10 dias. Valeu a troca de ideias e um pampo para o jantar dele. Logo de seguida veio a mãe do puto incredula no modo de pescar pampos ao Spinning. Fui Rei por 5 minutos.
Depois de sondar mais pesqueiros, tarefa dificil por serem quase todos excelentes e de fácil acesso, o meu pai indicou-me um que ficava num porto de abrigo de pescadores. Assim foi a noite mais louca do Spinning para mim.
Levei o amigo Leonel e a Teresa comigo para companhia e para ajudarem na faina. A coisa para o meu lado começou mal e com muito nervosismo á mistura. Os malandros maçaricos tiravam sargos bons e eu a spinar chuchava no dedo. Ainda troquei a bobine para monofilamento e tentei tirar sargos, népia.
Como o bichinho não acalmou lá recoloquei a bobine de multifilamento e perto das 2 da manhâ foi a dança das amostras. Poppers, jerks, sticks,e por ai fora. Decido meter a nova aquisição que tinha na embalagem escrito "Glow". Glow vai disto.
Passado 10 minutos lanço para perto das pedras da costa e sinto pancada na cana, sticada pra trás e corrida louca com inicio na praia e terminus a 10 metros á minha frente, afunda para baixo a toda a mecha e toma lá com a cana para levantares os queixos. Quando a vi (a mais pequena da sessão) fiquei a tremer. E agora como tiro isto da água sem luvas ou bixeiro???. "Teresa vai buscar um pau com um gancho ali áqueles barcos, rápido..." Vai de cansar a bicha e enrolar a linha na mão pela parte da baixada de mono e siga para a rua. Foi facil. Sem bixeiro mas com muita aflição.
Uma vez um Picaroto perguntou como pensava tirar os peixes grandes da água, eu disse "primeiro apanho o peixe e depois logo se vê". Foi assim.
Na senda de mais combates continuo a lançar a Glow por todos os quandrantes. Ferragem brutal e afundanço rápido e muito forte. "É agora que parto a cana", pensei com esperança. Senti um tremor e subita calma, nada, nem um movimento, "levou a amostra" pensei. Recupero a linha e tudo normal.
Volto á carga e logo a seguir nova ferragem, esta também é pesada, não tanto como a outra mas é jeitosa. "Teresa, preciso de ajuda, trás o bixeiro...". O Leonel lá ao fundo só se ria tipo hiena. Foi o combate do ano. Grandes arrancadas e muita raça. Peixe muito desportivo e com muita pinta.
Agradeço aos deuses do Mar por me terem dado a oportunidade de uma noite inesquecivél.
Obrigado Ilha do Pico.
As Tainhas dos Açores. Grandes, gordas, sapudas e cheias de pica. Esta não foi apanhada por mim, mas valeu o contacto directo.
O petisco pescado pela turma de continentais. Sargo e Bicuda para grelhar. Foi descer a rua para amanhar o peixe e deliciar as bocas da familia.

O maior sargo que vi sair á minha frente. Pescado pela minha Teresa com alguma mistura de gritos, dasajeitanço mas muita alegria final. Estava um pitéu.

Um dos estreantes pescadores que ali foram comigo. Leonel e o seu riso de incredulo por sair tanto peixe em tão pouco tempo. Estava louco. Tirei-lhe os 3 da pesca e gostou. Acho que quando se inteirar está a fugir de casa para pescar.

O meu recorde pessoal batido. 2 Bicudas. Uma delas com mais de 4 e menos de 7 kilos ehehehe.
Foram 2 combates inesqueciveis. Ferragem firme para posterior arrancada a toda a mecha. Peixe muito combativo e com uma cara de poucos amigos quando sai da água.

A montanha sempre presente. Omnipresença constante.

O salto do puto que há em mim.

Os Pampos a irem na conversa de um continental maluco por pesca.

Este era XL e mostrou a sua raça. Combativo. Nunca apanhei douradas do mesmo porte mas imagino uma sticada igual.






O momento Kodak.

Entre o Céu e a Terra do Mar Mágico.
Inté pró ano.

terça-feira, 29 de julho de 2008

1º Encontro de Casting PDPT









Boas. Com a alma cheia de um dia excelente cá vai a minha apreciação. Para já carretos multiplicadores são efectivamente uma dôr de cabeça quando queremos puxar com força e ansiedade para bater a marca divina. Mas se fosse fácil toda a gente usava e abusava dos mesmos. Fiz 2 tremendas cabeleiras em 20 minutos . Outra coisa foi a benesse de poder ter nas mão canas e carretos de outros companheiros e de outros "campeonatos" que fazem luzir os olhos. Obrigado José Afonso por permitires o pessoal experimentar os canhões e por teres feito a kilometragem para participares com o teu espirito sempre em alta. Os companheiros todos estiveram em excelente harmonia e todos tentamos ajudar o proximo a marcar mais metros, sempre com respeito pela modalidade mesmo quanto o shockleader não aguentava o pressing. Podem crer que fiquei com mais um bichinho no bolso para praticar melhor os meus lançamentos e apurar o "swing" do groundcast. Parecendo uma brincadeira, quando atingimos a barreira acima dos 100 metros a coisa fica com outro sentido. Se callhar quando o mar não deixa pescar ou quando o peixe não quer, vai de chumbo para apurar a dança. Como não podia deixar de salientar, o Vitor Mota esteve incansavel e sempre com o olho posto nos "meninos" numa de ajudar e explicar o seu conhecimento. Apesar de falar um pouco alto demais (brincadeira, não leves a mal) a gente perdoa porque tem uma paixão enorme naquilo em que mais se aplica e não nega segredos para ajudar os outros, a ele se deve esta dinâmica e entusiasmo num tema quase oculto no nosso Portugal. O restante team esteve também sempre em alta e fomos todos recebidos com muita atenção e com boa disposição. Perdoe-me não me lembrar dos nomes mas fica o registo do homem que fez na boa 5+ kilometros a pé para medir com fita os lançamentos dos atiradores sobre capim á torreira do sol. A ele tiro o chapéu. Palavras para quê?? Foi mais um dia excelente na companhia do pessoal e prometo um video report com pormenores do "swing"na Herdade da Princesa. Mais uma vez OBRIGADO VITOR MOTA (fiquei a falar alto como ele eheheh ) Foram 20 Estrelas em plena confraternização. ABração a Todos os presentes e qualquer dia há mais. Nuno aka cabeleiras eheheh
Melhor marca pessoal: 128 metros com o equipamento do Mário Baptista.
Melhor marca do Evento: Sr. Mário Santos com 163 metros com equipamento do José Afonso.
Ganda tiro.

Inté

Porque não existe um programa de TV sobre pesca desportiva?

Num site sobre pesca a pergunta era a do tema deste post
A minha resposta:
"Boas
Tenho seguido com interesse este topico. Afinal a minha actividade está ligada a este tema, os audiovisuais.Comecei cedo na publicidade em Portugal, com 18 era estafeta, andei em produtoras a estagiar, fiz apoio técnico em produção TV e em Lisboa aos 20 entrei para uma agência de publicidade para o departamento de produção onde comecei com a produção gráfica e mais tarde com a produção TV\Cinema. Já fiz de tudo um pouco em varios patamares de orçamentação. Desde o promocional do detergente até ao filme de minuto com marcas de automoveis. Fiz trabalho com figurantes baratos e estrelas de cachets bem altos que dava para pagar um apartemento de uma só vez. Estrelas é quase sempre do pior, são muito exigentes e ganham em 2 dias o que muitos ganham em anos.O mercado mudou muito,o tempo das vacas gordas já lá vai. Hoje em dia a tecnologia e os equipamentos necessários á produção de audiovisuais estão á mão de todas as carteiras.O problema é ter mãozinhas para trabalhar com equipamento e ter feeling de editor. Antigamente um spot de 30 seg. filmado em 35mm custava uma fortuna, hoje qualquer camara prosumer tipo HDV é relativamente barata (custam 2 ou 3 carrretos de topo) e suportam uma qualidade boa para TV. Se o alvo é web então nem é preciso mais que qualidade DVD. Claro que a captação quanto mais qualidade e produção tiver melhor o resultado final.Mas voltando ao tema ontopic. Já tentei de tudo para fazer videos sobre pesca com algum cuidado e com o minimo de requesitos técnicos.Apenas uma MiniDV e alguma pós-produção penso ser o suficiente para web e DVD. Sabem que mais?? Já contactei canais de TV, revistas, marcas, associações de pesca desportiva, representantes,importadores, lojistas, pescadores patrocinados, pescadores de pompa, maritimo turisticas e por ai fora. Qual o feedback??...........Nicles batatoides.......nem com telefonemas a combinar "test drives" para ver se gostavam do resultado a custo zero.
Ninguém se interessa por este tema, pensam que vão gastar 50.000 euros para fazer uma cagada em 3 actos. Em Portugal só se joga com certezas e o capital de risco não existe para este tema. A propria RTP tem um clube de pesca desportiva e não aborda o tema. Fixe não é??Existem outras permissas para se fazer um programa de TV que vão tornar o custo incomportável, como os direitos autorais de musica\imagem\impostos\ custos de difusão\custos de produção e por ai fora.Todos, ou quase todos, sabem que faço videos para um site protuguês de pesca e no meu blog estão todos os episódios da minha participação nesse site. Faço por gosto e por puro prazer, não rentabilbizo nem as cassetes que compro, mas dá-me um prazer enorme editar video. Acreditem que por vezes fico emocionado e arrepiado quando edito e relembro os momentos que passei nos dias de convivio, só ai a despesa está paga. É preciso mãozinhas e ter o bicho aceso para fazer de 1 hora de cassete 3 minutos de video como deve ser. Produzir videos não é fácil mas se temos o prazer por isso nem damos conta das horas necessárias para o fazer. Querem uma ideia?? 1 hora de cassete com os planos brutos pode demorar 2 dias (16 horas) a editar. Não é só cortar o que não interessa, é preciso ter ritmo, boa sonorização, legendas se necessário e depois recodificar para colocar num servidor online. Pois é, demora e é preciso ter gosto pela camisola.Por isso caros amigos, façam como eu, contactem e pressionem potenciais interessados no tema e rezem por uma resposta positiva.Outra coisa, Portugal em muitas camadas de serviços já só funciona por cunhas, na publicidade é só disso, tudo bem se o preço é correcto e o serviço entregue corresponde, mas não acham que um dia a pescada vai ficar com o rabo na boca?O espanhois estão a anos luz na dinâmica da pesca desportiva, os americanos são de outro planeta (Só http://www.kevinvandam.com/ ganha 1.5 milhões de dollars$ por ano só em patrocinios) em Portugal só posso cantar uma musica de Jorge Palma. Já sabem qual é, não é preciso cantar.
Vejam imagens da ESPN sobre o BassMasters no youtube ((http://br.youtube.com/watch?v=2c3TnyeuaXY&feature=related) ) e ficam logo com os pés na terra, ou neste caso em Portugal. Claro que é outro pais e outra economia, mas nem mesmo os nosso campeonatos nacionais merecem noticia?, 5 minutos de reportagem?...nicles.Estou de acordo que se o Sousa Cintra ou o Belmiro\Amorim com os seus milhões tuganos fossem pescadores havia um "pescas e pesqueiros" em vez de "coutos e coutadas".Nem com o nosso Manuel Alegre pescador a coisa vai lá.
A sinergia não está no isolamento das coisas mas na sua mistura. Espero um dia ter uma associção de pescadores desportivos (penso que ainda está na forja) e poder assistir, ou particiapar activamente, numa produção nacional nem que seja de pesca ás bogas de rio.
Efectivamente temos sido banhados com DVDs de pesca espanhola que em nada corresponde ás técnicas do panorama portugês em muitas modalidades. Realmente os importadores apostam nas capas de revistas nacionais e algumas já são montras autênticas das marcas, até dá para perceber que revistas\marcas representam, sobrevivem á custa do Tuga que gosta de escrever artigos de pesca e tem prazer em que o nome apareça no fim a troco de uma assinatura anual ou de um carreto médio. Vivemos do trabalho arduo e aindo conseguimos ter tempo para divulgar coisas a custo zero.É o pais das borlas e dos estágios de 6 meses não remunerados. Fotografamos,escrevemos,filmamos para aparecer o nome nas revistas?? Bem sei que este discurso tem algum sal a mais, mas a sede de um dia as coisas serem mais justas e com o reconhecimeto devido é muita.
Haja paixão e respeito pela pesca, o resto vem por si.
Meus caros, não os maço mais.
AB
Nuno"
PS: Tudo o que faço pela pesca é por gosto, pelas amizades e pelo querer saber mais.
É, se quiserem, uma terapia.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Torrão III






Bem sei que já lá vai muito tempo depois do evento do ano. Torrão fishing-party III.
Antes demais não chega palavras para descrever a dedicação dos Mario Brothers e do Guilherme Madeira para que todos os que lá foram se sentissem em casa.
O cenário era a água doce e as carpas, muitas carpas, as rainhas de festa. Nunca tinha feito esta pesca e posso dizer que foi um estreia muito agradável. Estreia e surpresa pela combatividade dos exemplares e cadência de capturas. Um sonho de qualquer pescador que tem o bichinho bem aceso.
Não podia deixar de agradecer ás mulheres presentes com o seu sorriso femenino e os carinhos maternais. Tuxa, Ana, Carla, Nita e repectivas esposas dos restantes companheiros voltem sempre.
Á noite a festa foi rija e não podia deixar de salientar a performance do Hugo Lima. Amigo, ficaste na minha lembradura e aqui tens mais um amigo ao dispor para pescarias e não só.
Ao Ricardo Silva admirei a sua maneira de lidar com os twinpower. Ganda malha de crianças e grande elevação de espirito. Fiquei a pensar se vale a pena perder mais tempo com a minha futura prole.
Grande encontro e grande momento de vida boa.
Inté

O robalo pancadas



A pretexto da minha sogra fazer anos desloquei-me para a area da Marinha Grande. Na praia a miuda já estava a teclar no telemovel a passar o tempo e a descontrair com a baixa do sol lentamente sobre o mar. Eu estava com uma fezada que ia apanhar um peixe e estava insistente. Fui a pé até à pedra do Leão e voltei para trás sempre a tentar a sorte. O Mar estava com um quebra coco de respeito e só com alguma energia na vara se conseguia passar a onda. Enfim..., break para o cigarrito... e mais um investida em frente á Maria já decsonsolada. Recuperação com paragens no espumaço porque entretanto a maré baixou 2 horas e as ondas já espraiavam a 30 metros da areia. Ao fim do lamento "fonix ando fartinho desta M€%&@ de pesca de spinning" Trrrauuú...um pancadão na cana e o prazer orgasmatómico de um robalo preso na amostra. EHEHEHE, obrigado estrelinha da sorte.
Inté.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

BenHur


Mais uma pescaria ,desta vez embarcada no BenHur, em Setubal. O colega Filipe Cardoso marcou tudo com meses de antecedência e tudo esteve nos trinques. O peixe não foi o melhor momento dos 2 dias, sim dois dias. O convivio e a amizade estiveram no auge e acima de tudo uma massadinha de peixe bem á maneira feita pelo mestre Miguel.
Durante a noite estive a ensair os primeiros passos no jigging e não surtiu efeitos imediatos. Depois dediquei meia hora ao spinning embarcado e as cavalas fizeram a festa.
Tive pena do Diogo que foi parar ao porão com um enjoo brutal, mas o mar tem destas coisas.
A todos os companheiros a bordo nequeles 2 dias, aquele abraço.
Nuno

Almograve

O encontro do Almograve foi mais um épico do grupo PDPT. A Costa Alentejana tem muito para oferecer a nivel de natureza, pessoas locais,lugares pradisiacos e excelentes pesqueiros para todos os gostos. Fiz 500Km para apanhar uma sargueta e não gradar. O que ficou como recordação foi um encontro de amigos e mais uma festa de amizades. O parque do Sitava foi uma surpresa a nivel de qualidade de serviços e infraestruturas. O grupo do camping composto pelos Mários Brothers e familias, Xandre, Vira e esposa, eu mais a minha Teresa estivemos mais que bem. A repetir sempre que possivél. A salientar o sargo grelhado com limão a fugir (dica do Mário B.)
AB
Nuno

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Torrão Party Água Doce

Um fim de semana em água doce porque estou mesmo a precisar. Muitos pescadores, caravanistas, homens de trabalho de férias, cães e gatos, febras e entremeads,água e vinho,pão e queijo alentajano e acima de tudo muita confraternização com amigos das lides aquicolas.
A não perder.
Até lá já lá estou.

Almograve party III

Mais um evento PDPT onde os mais consagrados pescadores de Portugal vão marcar presença ;).
Já ouvi falar em couratos, vidigueira e muito peixe nos caneiros ao Spinning ULight.
Here I go again on my own.
Até lá até já.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Finalmente

Depois de 3 meses de jejum finalmente fui agraciado com um combate nocturno.
Fiz-me ao pesqueiro pelas 23:00 e ás 0:45 já tinha 2 peixes feitos.
O maior da imagem tem 55cm e o mais pequeno tem 45cm.
O mais pequeno por incrivél que pareça foi o que deu mais luta. Foi ferrado pela barriga e pela guelra o que obrigou a ficar de "chapa" em relação á corrente do mar, parecia que tinha 5kilos mas quando o vi não quis acreditar que o petiz tinha tanta luta.
O maior obrigou a ajustar o drag num segundo e a trabalhar com mais calma, foi um combate enérgico mas fluido até chegar aos meus pés.
Este fim de semana lá estarei com o espirito da pesca no ar.
PS: Só queria ter apanhado o que tocou e fugiu, deu um arranque que fez o Regal 40 cantar durante 5 segundos e depois foi-se. Devia ser uma besta.
AB
Nuno

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Amostras caseiras








Como no domingo passado a chuva pegou no dia todo, fiquei por casa a borregar. Como não estava satisfeito em borregar com os temas de TV já obsoletos e chatos, daqueles para ficar ainda mais borrego, fui á caixa de bricolage e decidi fazer umas amostras para a pesca do verdinho.
Eu e a minha companheira ficamos a tarde toda a talhar madeira de balsa, a fazer arames para o interior da amostra, pensar em esquemas de ratling e peso para equilibro da amostra, paletas de cores disponíveis na altura, palhetas afundantes,cranks,jercks,poppers e claro wtd.
Fiquei menos borrego e passou-se uma tarde exemplar.
Salamandra acesa, quente na casa e chuva lá fora.
Os meus favoritos são o dragon-swimer e o crazycrank.
Se apanhar alguma coisa depois mostro, prometo.

Inté

Verdinho da Paz II




No passado sábado decidi ir á minha lagoa favorita, sossegada e sem pressão abusiva de pesca, num cantinho simpático no Ribatejo genuíno, com um sino a ouvir-se ao fundo a tocar as horas que passam e as meias horas que ficam.
Estive 4 horas seguidas sem sucesso e com todas as técnicas que reconheço como parte da minha pesca a tentar estimular os verdinhos de Inverno para me acenderem o espírito com o seu ataque.
Já dormente decidi abancar numa pedra perto da margem de modo a ficar baixinho e com os olhos quase ao nível da água. Estava quase adormecido com o sol de início de tarde e como a fome ainda não tocava no sino da igreja relaxei um pouco, acendi um cigarro e insisti num local com estruturas submersas e comecei a praticar um passeio de cão na amostra na qual tinha depositado a minha esperança.
Com os olhos fixos num pequeno cerro onde esvoaçavam algumas aves, ouvi um chapinhar na água que me acordou a alma. Fiquei confuso porque não acreditei que aquele chapinhar tivesse sido comigo. Quando vou a recuperar sinto a cana a ficar pesada e tensa, vergou e pensei em pedra ou tronco. Mas de repente sinto um estremecer na cana que me indicava um toque de sino que tanto gosto. O sino do inicio do combate com um verdinho de respeito. Um salto monumental na água e uma teimosia em chegar á margem fizeram o prato do dia. Belo peixe. Obrigado Ribatejo.
Na excitação e nervosismo que se seguiu fica na memória a respiração ofegante, o despachar para retirar a amostra sem magoar o peixe, fazer uma foto rápida, devolver com um sentimento de alguma angústia um peixe tão bonito que me acendeu todos os sinos que a minha igreja pode ter.
Recordo os seus olhos negros e calma com que se deixou manipular.
A pesca do Achigan é para mim, a melhor da água doce.

Inté e respeitem o nosso desporto.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Caça ao Euro nas Águas Interiores

Artigo 31.º Contra-ordenações 1-Constituem contra-ordenação as seguintes infracções: a) A detenção ou a pesca e não devolução imediata à água de espécimes de espécies aquícolas cuja captura não esteja autorizada, é punida com coima de valor mínimo de €5.000 e máximo de €50.000, no caso de pessoa singular, e de valor mínimo de €10.000 e máximo de €70.000, no caso de pessoa colectiva; b) A pesca fora do período designado por jornada de pesca, ou fora dos respectivos períodos de pesca, é punida com coima de valor mínimo de €5.000 e máximo de €50.000, no caso de pessoa singular, e de valor mínimo de €10.000 e máximo de €70.000, no caso de pessoa colectiva; c) A utilização de quaisquer meios ou processos de pesca que não se destinem a capturar o peixe pela boca, ressalvando a prática da pesca profissional em conformidade com o disposto na presente lei e sua regulamentação, é punida com coima de valor mínimo de €5.000 e máximo de €50.000, no caso de pessoa singular, e de valor mínimo de €10.000 e máximo de €70.000, no caso de pessoa colectiva; d) A transferência de espécies aquícolas para repovoamento das águas interiores, fora das condições previstas no artigo 15.º, é punida com coima de valor mínimo de €5.000 e máximo de €50.000, no caso de pessoa singular, e de valor mínimo de €10.000 e máximo de €70.000, no caso de pessoa colectiva; e) O exercício da pesca profissional fora dos locais delimitados para a prática desta actividade, é punido com coima de valor mínimo de €5.000 e máximo de €50.000, no caso de pessoa singular, e de valor mínimo de €10.000 e máximo de €70.000, no caso de pessoa colectiva; f) O esvaziamento total ou parcial de albufeiras, valas, canais e outras massas de água, sem que sejam observados os procedimentos exigidos por lei ou determinados por entidades ou agentes competentes, é punida com coima de valor mínimo de € 5.000 e máximo de € 50.000 em caso de pessoa singular, e de valor mínimo de € 10.000 e máximo de € 70.000, em caso de pessoa colectiva; g) A não implementação das medidas previstas no artigo 11.º, pelos respectivos proprietários, concessionários ou quaisquer utilizadores, desde que nos prazos e demais regras previstas em legislação regulamentar, é punida com coima de valor mínimo de € 5.000 e máximo de €50.000 em caso de pessoa singular, e de valor mínimo de €10.000 e máximo de € 70.000, em caso de pessoa colectiva; h) O incumprimento do disposto no artigo 12.º é punido com coima de valor mínimo de € 5.000 e máximo de € 50.000 em caso de pessoa singular, e de valor mínimo de €10.000 e máximo de € 70.000, em caso de pessoa colectiva; i) O incumprimento do disposto no artigo 13.º é punido com coima de valor mínimo de € 5.000 e máximo de € 50.000 em caso de pessoa singular, e de valor mínimo de €10.000 e máximo de € 70.000, em caso de pessoa colectiva; j) O incumprimento do disposto no artigo 14.º é punido com coima de valor mínimo de € 5.000 máximo de € 22.500 em caso de pessoa singular, e de valor mínimo de €10.000 e máximo de € 70.000, em caso de pessoa colectiva; l) Os repovoamentos não autorizados ou efectuados sem observância das exigências legais ou administrativas, são punidos com coima de valor mínimo de € 5.000 e máximo de € 22.500 em caso de pessoa singular, e de valor mínimo de €5.000 e máximo de € 50.000, em caso de pessoa colectiva; m) O incumprimento do disposto no n.º 2 do artigo 16.º é punido com coima de valor mínimo de € 5.000 e máximo de € 50.000 em caso de pessoa singular, e de valor mínimo de €10.000 e máximo de € 70.000, em caso de pessoa colectiva; n) O incumprimento do disposto no artigo 17.º é punido com coima de valor mínimo de € 1.500 e máximo de € 16.000 em caso de pessoa singular, e de valor mínimo de € 5.000 e máximo de € 25.000, em caso de pessoa colectiva; o) O exercício da pesca lúdica fora dos locais ou âmbito geográfico autorizados para esta actividade, é punido com coima de valor mínimo de € 250 e máximo de € 2.000 em caso de pessoa singular, e de valor mínimo de € 500 e máximo € 2.500, em caso de pessoa colectiva; p) O incumprimento das normas contidas nas alíneas d) e e) do artigo 18.º é punido com coima de valor mínimo de € 150 e máximo de € 2.000 em caso de pessoa singular, e de valor mínimo de € 300 e máximo € 2.500, em caso de pessoa colectiva; q) O incumprimento das normas contidas na alínea i) do artigo 18.º é punido com coima de valor mínimo de € 250 e máximo de € 2.000 em caso de pessoa singular, e de valor mínimo de € 300 e máximo € 2.500, em caso de pessoa colectiva; r) O incumprimento das normas contidas na alínea j) do artigo 18.º é punido com coima de valor mínimo de € 250 e máximo de € 3.000 em caso de pessoa singular, e de valor mínimo de € 500 e máximo € 5.000, em caso de pessoa colectiva; s) O incumprimento das normas contidas na alínea m) e o) do artigo 18.º é punido com coima de valor mínimo de € 150 e máximo de € 2.000 em caso de pessoa singular, e de valor mínimo de € 300 e máximo € 2.500, em caso de pessoa colectiva; t) O incumprimento das restantes normas constantes do artigo 18.º é punido com coima de valor mínimo de € 250 e máximo de € 30.000 em caso de pessoa singular, e de valor mínimo de € 1.000 e máximo de € 50.000 em caso de pessoa colectiva; u) A falta da carta de pescador, lúdica ou profissional, é punida com coima de valor mínimo de € 250 e máximo de € 2.000 em caso de pessoa singular, e de valor mínimo de € 300 e máximo € 2.500, em caso de pessoa colectiva, sendo esta infracção cumulável com outras cometidas pelo agente; v) A falta da licença de pesca lúdica ou profissional, é punida com coima de valor mínimo de € 100 e máximo de € 2.000 em caso de pessoa singular, e de valor mínimo de € 300 e máximo € 2.500, em caso de pessoa colectiva; x) O incumprimento das interdições ou restrições ao exercício da pesca, a que se refere o artigo 28.º, é punido com coima de valor mínimo de € 250 e máximo de € 2.000 em caso de pessoa singular, e de valor mínimo de € 300 e máximo € 2.500, em caso de pessoa colectiva; z) A pesca ou a prática de actos que estejam proibidos nas Zonas de Protecção, criadas nos termos dos artigos 9.º ou n.º 6 do 20º, é punida com coima de valor mínimo de € 5.000 e máximo de € 50.000, no caso de pessoa singular, e de valor mínimo de € 10.000 e máximo de € 70.000, no caso de pessoa colectiva. 2-A tentativa e a negligência são puníveis com a coima aplicável à contra?ordenação, especialmente atenuada. 3-A fixação concreta da coima depende da gravidade da infracção, da culpa do agente, da sua situação económica e do benefício económico obtido. 4-A coima deve, sempre que possível, exceder o benefício económico que o agente retirou da prática da infracção. Artigo 32.º Aplicação das penas e sanções acessórias 1-A condenação por qualquer crime ou contra-ordenação previstos na presente lei e legislação complementar pode implicar ainda a interdição do direito de pescar e a perda, a favor do Estado, dos objectos que serviram ou estavam destinados a servir para a prática da infracção e ainda os produtos dela resultante. 2-A interdição do direito de pescar pode vigorar por um a cinco anos. 3-A perda dos objectos da infracção envolve a perda dos meios de pesca, das embarcações e dos veículos que serviram à prática daquela. 4-A suspensão da pena de prisão ou da coima, quando decretada, pode não abranger a interdição do direito de pescar e a perda dos objectos e produtos da infracção. 5-O não acatamento da interdição do direito de pescar pode implicar a perda a favor do Estado dos objectos de pesca e produtos da infracção. 6-Qualquer infractor condenado por crime de pesca fica inibido, pelo período de um a cinco anos, de representar, gerir de modo próprio ou fazer parte dos órgãos sociais de entidade concessionária de Zona de Pesca Lúdica. Artigo 33.º Instrução e decisão de processos de contra-ordenação 1-A competência para instruir os processos de contra-ordenação por ilícitos previstos na presente lei e sua regulamentação, incumbe à DGRF. 2-Compete ao Director-Geral dos Recursos Florestais a decisão dos processos, nomeadamente a aplicação das penas e sanções acessórias previstas na presente lei, em legislação complementar e na lei geral. Artigo 34.º Afectação do produto das coimas O produto da aplicação das coimas é objecto da seguinte afectação: a) 10% para a entidade que levantar o auto; b) 30% para a entidade que instruir e decidir o processo; c) 60% para o Estado.
Pois é !!. E o mexilhão é que se lixa.
Portugal Portugal, o que é que estás á espera.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Proibição de pesca de laser em VRSA

Pergunta

Exmos. Srs. Sou de Lisboa e turista assíduo de V.R.Sto. Antonio várias vezes por ano e praticando pesca lúdica no molhe de V.R.Sto. António desde sempre e cumpridor da lei actual, apesar de não concordar nalguns pontos com ela, mas na esperança de que algumas correcções venham a ser feitas conforme promessa do Sr. Ministro, fiquei estupefacto, ontem ao ver noticiada ontem na TV esta proibição. Não entendo as razões tendo em conta as dimensões da barra, e pela mesma não ser entrada directa para um porto de abrigo e nem sequer estar perto de alguma marina. Não vejo onde os pescadores desportivos estejam a prejudicar a entrada na mesma.Sei o que diz a lei, mas têm sido tomadas decisões em função de cada barra pelas capitanias locais, de acordo com as suas características. Ficaria imensamente grato que me esclarecessem, pois devido a problemas de saúde não posso frequentar outros locais mais difíceis e esta decisão irá afastar-me daquilo que tem sido o melhor das minhas férias ao longo da minha vida. Aguardando as vossas notícias, Guilherme Alexandre


Reposta

Exmº Sr Guilherme Alexandre Na sequência do seu mail que nos mereceu a melhor atenção tenho a informar o seguinte: 1. Os pescadores estão a ser informados de que não poderão pescar a partir do molhe, pelo que decorre da lei. Estão a ser admoestados e não lhes sendo aplicada a coima na primeira vez que se encontram na prática do ilícito, por considerar que didacticamente assim deve ser. Mas serão alvo de processo contra ordenacional se houver reincidência. 2. Não compete ao Capitão do Porto “julgar” da bondade da lei mas tão só cumpri-la e fazê-la cumprir. 3. Todos sabemos que os molhes são locais muito apetecíveis para passeios “domingueiros” de famílias inteiras, sendo usual estarem estes locais cheios de passeantes (adultos e crianças) quando está bom tempo. Quem assumirá então a responsabilidade se um pescador da pesca lúdica espetar um anzol num passante ao fazer um lançamento? Quem tem de dar prioridade? O passante ou o pescador ao fazer um lançamento? Se uma embarcação passar por cima de uma linha de um pescador “lúdico” quando ele está a pescar num local desses aquém deverá ser dada razão? Ou se a embarcação for atingida por uma chumbada? 4. Será que compete ao Capitão do Porto assumir a responsabilidade de derrogar a lei e permitir a pesca nesses locais através de um Edital? 5. Considero que a abertura de excepções relativamente à lei conduz a situações de conflito bem piores que uma paulatina mudança de hábitos ainda que ancestrais. A tradição ou o costume não são lei. 6. Poderia ser facilmente acusado por abuso de direito, se através de Edital ultrapassasse o que determina o estatuído na Portaria 868/2006. O que a lei permite ao capitão do Porto é restringir a pesca em casos especiais e por um determinado período, não alargar o âmbito desta. 7. Não pretendo entrar em jogos de semântica, aliás facilmente rebatíveis. Ninguém pesca no molhe. Mas sim a partir deste. 8. Também os infelizes acidentes que se têm verificado, em que um pescadores perdem a vida ao estar a pescar a partir de molhes, vem dar razão a esta posição. Depois ninguém aceitará que a Autoridade Marítima ultrapassando a lei incentive a pesca em locais potencialmente perigosos. 9. Assim resta cumprir a lei e esperar a compreensão dos destinatários pela aplicação da mesma. 10. Esta questão, já mereceu tomada de posição por parte de S. Exª o Sr. Provedor de Justiça, o qual veio reiterar a linha de acção prosseguida. Peço que aceite as minhas desculpas pelo atraso na resposta. Como é timbre da Autoridade Marítima, é sempre dada resposta às questões que nos são colocadas. Na expectativa que tenha esclarecido as questões colocadas, fico ao dispor de V. Exª. O Capitão do Porto de Faro Reis Ágoas, c.m.g.

É só rir.


Realmente ele há cada maçarro. Então mas quem vai passear para a ponta do molhe?? Aquilo torce os pezinhos todos e quase ninguém vai até á ponta do mesmo. E nos locais mais acessiveis junto á linha de água é quase impossivel interferir com alguém que passe na estrada onde parqueamos a viatura com o material na mala do carro. E qualquer criança de 10 anos que pesque olha para trás antes de lançar a ver se tem o lançamento liver de prisão e livre de perigo para não aleijar outros. E essa de acertar nos barcos com uma chumbada é para rir á barda. Como se um pescador fosse o mesmo que um caçador com arma de canos serrados. Então mas um pescador não controla o lançamento do material?? é cego ou parvo? não tem consciência do material que tem nas mãos??. Isto é mesmo para rir. Estão a aparecer muitos deveres e poucos direitos. Devemos pagar licença, respeitar medidas,respeitar pesos, salvaguardar distancias entre pescadores, não poluir o pesqueiro, contribuir para os profissionais, etc.. e então e as nossas condições de pesca?? porque não criar áreas onde a pesca á permitida (na ponta do molhe de VRSA é perfeitamente viavel, só mesmo pescadores é que vão para lá). Onde estão os nossos interesse defendidos?? Onde é que isto vai parar?? Falam eles de morte de pescadores quando nem uma vez querem saber da segurança de um homem mas sim da coima a aplicar. Isto tem de parar já, temos que fazer qualquer coisa antes que eles pensem que é só levar no lombo sem resposta. Andava ai pessoal a falar em associações mas isto está a pedir é barulho e mais assinaturas. A ver se a malta se une e começa a jogar á defesa em conjunto. Estou a ficar farto de tanta regra parva com argumentação infantil. Quem está a mamar á conta são os profissionais, o estado não tem guita para os aguentar e somos nós que levamos com a factura. Onde estão as nossas regalias?? Onde está a ASAE nos restaurantes que compram peixe pela porta do cavalo?? Basta. Nuno Ribeiro

Conteudo retirado do forum http://www.pescadesportiva-pt.net/index.php

A bordo do Makaira
















Com um dia mal dormido devido à ansiedade de uma pesca embarcada (coisa normal para muitos que gostam de um dia de pesca a sério) lá me fiz á estrada ao encontro de 2 companheiros para irmos em direcção a Sines ao "quintal do mestre" Ernesto. A viagem foi ainda durante a noite com chegada a Sines com o sol ainda a levantar. Fomos ter ao ponto de encontro, tomámos um café e fomos comprar isca para os seres das profundezas. Levámos a trouxa para dentro da embarcação e lá nos fizemos ao mar guiados pela amizade e convivio salutar de 4 amigos recentes vindos de um site que junta tantos com o mesmo gosto pela pesca, seja ela qual fôr.
Fizemos ferro não muito longe da costa e começámos a faina pelas 9 e picos. O peixe colaborou com alguma desconfiança e como todos estavam com anzois granjolas evitámos o peixe miúdo que tanto insiste em ratar a isca. Saiu parguete,dourada,choupa,besugo,safia, a inevitável boga, carapau e cavala. Eu fiquei rendido ao dia que baloiçou debaixo dos meus pés e fiquei a conhecer ainda mais algumas técnicas, materiais, e formas e pescar. Acima de tudo fiquei ainda mais próximo de 3 pessoas que por pouco tempo que tenham na minha vida, posso dizer que são meus amigos e que conto com eles para mais dias iguais ou melhores. Comigo podem contar sempre.
Engraçado que depois de chegar a LX e ainda com o baloiçar na cabeça e nos pés não fiquei com a sensação de enjoo mas sim de satisfação plena com sorriso na alma. Ao Ernesto só posso agradecer o dia maravilhoso e aos 2 amigos de viagem só posso dizer obrigado pela companhia e amizade demonstrada
Os 4 da vida airada foram o Grande Mário Baptista, o Carismático Karva, o Mestre Ernesto e o Zebu44 (Nuno Ribeiro).
Rei da dourada Karva
Rei do pargo Ernesto
Rei do sargo Mário
Rei da choupa Nuno
Bem haja a todos eles e que o mar seja protegido dos males da nossa era.
PS1: A dourada que tenho na mão não é minha mas fica bem na foto ehehe.
PS2: Depois de arrumada a trouxa dividimos o peixe irmamente o que só prova que a qualidade da pesca nem sempre é o que se apanha mas sim com quem se vai.
Inté

Pico2009Açores

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